O dicionário erra ao decifrar palavras. Elas têm sentimentos individuais que uma folha de papel não pode transmitir. Não pode transmitir também o valor que uma pedra tem. Mesmo que ela não seja um tijolo ou uma pedra de giz. Nossos obstáculos nos fortalecem, aprimoram.
O avião não passa de um passarinho sem vida. Qual a graça de uma coisa que voa, sem nos encantar com seu canto, sem nos encantar com suas penas? A beleza de um passarinho é a mesma que de uma borboleta. A beleza da leveza, da liberdade, da lealdade... Essa mesma beleza da borboleta parece flor. E a flor somos nós. Somos sementes prestes a germinar. Nosso futuro germinará, nossa vida procriará. Quando eu falo em procriar não me refiro a filhos, me refiro a ensinamentos. Quanta coisa eu posso transmitir, com a mesma beleza que uma flor?
Ajoelho-me no céu, para melhor orar, mesmo sabendo que não passo de uma formiguinha na imensidão chamada, mundo! Junto do céu, existe a nuvem. A nuvem de algodão, onde nós costumávamos decifrar bichinhos um tempo atrás. A lembrança às vezes é boa, às vezes, não.
A verdade, quando sonho, é a minha. O meu mundo, do meu jeito. Com meu gosto e meu desgosto. Eu posso, eu sou rei. “Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher”! E quando me dou a prazer/desprazer de abrir os olhos, vejo que o tempo esta aí. Porém, existe sempre uma coisa me puxando, que não me deixa da cama sair.
Não sou parecido com os meus iguais. Meu feto evoluiu diferente. Acho que isso acontece com todos, acho que isso acontece com gente. A pureza de quem me carregou no ventre nunca vai morrer. A incerteza do amanhã é o que me faz viver.
Um beijo, uma mordida e um chupão. Pra olhos metidos, violência; Pra quem sente, o carinho. O afeto demonstrado em marcas roxas por teu corpo dói e faz sorrir. O riso da lagrima. A felicidade da gota. O amor e o ódio. Eu choro, mas choro por ser eternamente grato por te ter ao meu lado. É por isso que choro.
És tu o motivo que me faz viver. És tu o motivo para que eu queira existir. Me ame pra sempre, por favor. Só mais hoje, não me deixa cair.
“Descobrir o verdadeiro sentido da coisa
É querer saber demais
Querer saber demais”
(Adaptado de Sonho de uma flauta - O Teatro Mágico)
domingo, 1 de agosto de 2010
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