Eu deitado no triste sofá,
Com papel e canetas na mão.
Um cheiro de cinzas no ar,
Um aperto em meu coração.
Palavras começaram a surgir,
Como verso em longa extensão.
Palavras de escrita gelada,
Versos com pura emoção.
Ao lado de uma xícara de café,
Tracei linhas imaginarias em uma folha branca.
Ao som das gotas de chuva
O trágico silencio nos encanta.
Com meu pijama azul,
Escutava a chuva cair.
O vento balançava as cortinas,
Sem eu ao menos pedir.
O vento me leva ao fascínio,
A água cai.
O fogo queima
E as palavras escrevo.
domingo, 25 de abril de 2010
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