domingo, 1 de agosto de 2010

Senhoras e senhores, bem vindos ao teatro mágico.

O dicionário erra ao decifrar palavras. Elas têm sentimentos individuais que uma folha de papel não pode transmitir. Não pode transmitir também o valor que uma pedra tem. Mesmo que ela não seja um tijolo ou uma pedra de giz. Nossos obstáculos nos fortalecem, aprimoram.
O avião não passa de um passarinho sem vida. Qual a graça de uma coisa que voa, sem nos encantar com seu canto, sem nos encantar com suas penas? A beleza de um passarinho é a mesma que de uma borboleta. A beleza da leveza, da liberdade, da lealdade... Essa mesma beleza da borboleta parece flor. E a flor somos nós. Somos sementes prestes a germinar. Nosso futuro germinará, nossa vida procriará. Quando eu falo em procriar não me refiro a filhos, me refiro a ensinamentos. Quanta coisa eu posso transmitir, com a mesma beleza que uma flor?
Ajoelho-me no céu, para melhor orar, mesmo sabendo que não passo de uma formiguinha na imensidão chamada, mundo! Junto do céu, existe a nuvem. A nuvem de algodão, onde nós costumávamos decifrar bichinhos um tempo atrás. A lembrança às vezes é boa, às vezes, não.
A verdade, quando sonho, é a minha. O meu mundo, do meu jeito. Com meu gosto e meu desgosto. Eu posso, eu sou rei. “Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher”! E quando me dou a prazer/desprazer de abrir os olhos, vejo que o tempo esta aí. Porém, existe sempre uma coisa me puxando, que não me deixa da cama sair.
Não sou parecido com os meus iguais. Meu feto evoluiu diferente. Acho que isso acontece com todos, acho que isso acontece com gente. A pureza de quem me carregou no ventre nunca vai morrer. A incerteza do amanhã é o que me faz viver.
Um beijo, uma mordida e um chupão. Pra olhos metidos, violência; Pra quem sente, o carinho. O afeto demonstrado em marcas roxas por teu corpo dói e faz sorrir. O riso da lagrima. A felicidade da gota. O amor e o ódio. Eu choro, mas choro por ser eternamente grato por te ter ao meu lado. É por isso que choro.
És tu o motivo que me faz viver. És tu o motivo para que eu queira existir. Me ame pra sempre, por favor. Só mais hoje, não me deixa cair.
“Descobrir o verdadeiro sentido da coisa
É querer saber demais
Querer saber demais”

(Adaptado de Sonho de uma flauta - O Teatro Mágico)

sábado, 17 de julho de 2010

O que?

oi.
sei que voce vai estranhar isso, por que costumo escrever coisas com um grau de retardamento mais elevado. Porem, hoje tava afim de parecer 'direito' e 'normal' por que ser tachado de estranho é mt bom, mas as vezes é bom ser estranho de verdade.
Em 1930 d. C., os franceses sentiram uma necessidade absurda da criação de algum objeto que poderia ser usado para suportar as roupas. Ate o presente momento, tinham os cabideiros, porem não com este nome. Eles eram chamados de porta-roupa. Ao passar dos anos, foram aprimorando esses cabideiros, criando assim, os atuais cabides. Desde sua formação original, já passaram por os mais diversos nomes, mas o que mais se destaca é sem duvida o puta-merda. O famoso estilista, Christian Dior, começou com os experimentos: o primeiro cabide tinha em media 70 centímetros, sendo especialmente usado para calças. Era uma Peça feita de madeira, pesando em media um quilo. Essa peça, não era pratica, e não cabia dentro de um guarda roupa, então veio a necessidade de diminuir suas dimensões. Mesmo com dimensões menores, as mudanças continuaram presentes a acontecer: o matéria utilizado por Dior na primeira peça, era a madeira. Sendo assim, um cabide pesava demais para estarem 30 dentro de um roupeiro. Um dos seus empregados teve no ano de 1932, a sensacional idéia da utilização do plástico, que foi muito bem aceito por todos os seus usuários. Hoje em dia, o cabide é uma peça indispensável em nossas vidas, mas com olha-o, não pensa que tantos testes tiveram que ser feitos para a aprovação de uma peça tão simples como está. Este cabide, foi um dos primeiros cabides plásticos feitos por Dior e sua equipe.
Tá, eu juro, eu vou aprender a me conter!

Feira De Ciencias




No dia nove de julho de dois mil e dez, na Escola de Educação Basica Altamiro Guimaraes-Antonio Carlos.

Trabalho de sociologia

terça-feira, 1 de junho de 2010

No fim...

E ao certo?
Brigamos?
Sim.
Brigamos mesmo.
Mas fizemos as pazes.
Choramos?
Sim,
E como.
Choramos,
Ou chorei.
Ao certo, não sei.
Pensamos,
Tentamos,
Fracassamos.
Mas tentamos antes do fracasso
E com ele,
Vieram as lagrimas.
Mais sem ele,
Vieram também.
Por causa de alguns,
Por causa de alguém.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tente.

É como se tudo estivesse mudado.
Com o ódio, voltamos ao passado.
Como se os pescadores ainda não tivessem jogado os anzóis,
Pois no fundo, ainda estamos sós.

Por baixo das cobertas,
Tentando me esconder.
A solidão aperta,
Para todo mundo ver.
A porta e a janela fechada
Farão com que o mundo olhe para você.

Com tudo que vem acontecendo
O ser humano,
Vem se envenenando.
A cada momento,
Aparecem novos planos.

As ambições vão se fortalecendo.
A mesquinhez entre as pessoas,
A cada momento, mas está crescendo.
O controle, foge das mãos
De quem o tenta conseguir.
Fazendo com que a cada momento,
Mas se venha a produzir.

Num mundo de etiquetas,
Não é fácil distinguir:
O que é certo, o que é errado,
E como eu tenho que agir.

domingo, 25 de abril de 2010

Tanto

Tanta água deixei
Por de baixo da ponte passar
Quando a única coisa em q pensei
Era que precisava provar
Que nada a ninguém eu tinha q informar
Tanto sangue deixei
Em minhas veias acumular
Quando era fraco
E tinha medo de me cortar
Tanta vida deixei
Em meu corpo a morar
Quando a morte pensei
Que nunca iria chegar

Escrevendo

Eu deitado no triste sofá,
Com papel e canetas na mão.
Um cheiro de cinzas no ar,
Um aperto em meu coração.

Palavras começaram a surgir,
Como verso em longa extensão.
Palavras de escrita gelada,
Versos com pura emoção.

Ao lado de uma xícara de café,
Tracei linhas imaginarias em uma folha branca.
Ao som das gotas de chuva
O trágico silencio nos encanta.

Com meu pijama azul,
Escutava a chuva cair.
O vento balançava as cortinas,
Sem eu ao menos pedir.

O vento me leva ao fascínio,
A água cai.
O fogo queima
E as palavras escrevo.

Amores Mexicanos

Tudo que eu vou escrever, gera nostalgia e tristeza.
Meu amor, tem morte junto,
Minha morte não tem amor.
Não, o que eu estou falando?
Tem sim.
A morte tem muito amor.
Na realidade, tem amor ate demais.
Se a morte não tivesse tanto amor,
Não teria tanta tristeza,
E junto tantas lagrimas.
Maldito amor.
Porque você sempre interfere?

Acho q a minha morte vai ser a novela mexicana de maior sucesso de todos os tempos.
Amores proibidos, inacabados, inalcançados. sonhos pensados, repensados, e um dia mortos.

Indefinido

Eu quero escrever um poema grande.
Eu preciso escrever um poema grande.
Grande, forte, tocante.
Não posso mas só ficar nessas quadras inacabadas,
Passadas de verso em verso
Sempre com o mesmo tema.
O mesmo lema.


Preciso de um poema.
Mas não só um triste poema.
Preciso da verdade.
Mas se for assim, preciso da tristeza.
Não quero mais tristeza
Quero animação.
Quero um poema real.


Pra ter animação,
Terei que falar sobre o carnaval.
Por favor,
Tudo, menos carnaval.
Carnaval é o fim.
Uma festa banal.


Preciso falar sobre a verdade,
Mas não posso falar de tristeza.
Então já sei:
Vou falar sobre morte.

Aquela aula...

... de educação física estava tão mórbida. Um dia feio: céu azul, poucas nuvens e um grande sol amarelo brilhando, logo hoje que eu havia me esquecido de passar o protetor. Eu, com aquela calça azul de uniforme, com a branca camiseta de Amélia. Já sem os dois casacos que tinha quando sai de casa pela manha. Sorte, que também sem o cachecol que, realmente, pensei em botar. Não mas tão frio quando mais cedo, minha alma continuava congelada. Meu all star na areia, e de repente:

-Natan. Vai, porra.

Uma bola passa sobre minha cabeça, mas eu simplesmente me abaixo. É muito terrível ser obrigado a ficar num campo de areia velha correndo atrás de uma bola quase furada. Continuei andando por aquela areia pisada por todos, indo de um canto a outro, pensando na minha vida. Olhei pro chão, e meu all star tava ali, Já não mas limpo. Aquela areia parecia impregnar nele quando de novo:

-porra, ta do teu lado.

-vai caralho, pega essa bola.

-corre Natan, não fica parado.

Eu, agora, parado no meio do campo, virei minha cabeça para os lados. A professora com aquela cara de sempre, que ainda não aprendi a descrever, olhava pra mim. Com uma viseira azul, calça vermelha, e a camiseta de formatura que eu desenhei. No pescoço, uma corda vermelha segurando um apito amarelo que insistia soar um som desagradável.

-Anda Natan. Você acha q eu não tou te avaliando? Vai jogar, vai.

E eu fui para o outro lado do campo, vi umas pichações no muro, e bateu uma nostalgia da época que minha vida era daquele jeito: de qualquer jeito.

Hoje, são só cobranças e mais cobranças, não sei mas pra que viver, não sei pra que eu vivo. Será que eu ainda estou vivo?

First?

Blog novo, texto novo, ano nem tão novo assim, mas ainda não velho. Velho vai ser, quando tudo que tiver que passar por ele já tiver passado. Independente de quantos dias, semanas ou meses isso leve. Se no ‘fim’ dele ainda não tiver passado tudo, o ano vai ‘morrer’, mas não vai ter a idade que deveria ter pra isso acontecer. Ainda não defini bem ao certo o que vou fazer aqui. Não sei se vou me dedicar a um tema exclusivo, ou se vou deixar uma área mas ampla, pro que ‘der na telha’, mas isso depois eu penso. Tou pensando antes disso em aprender a lidar com ele. Voltando ao ano, esse ano pra mim ta quase velho. Ano bom logo em janeiro. Um grande sonho realizado, mês que vem uma viagem alucinante, e acho que nem tenho outras grandes metas pra esse ano. Só o kumon, claro. Atingir a serie escolar. De resto, ficou velho cedo, mas vou levando. Vai que no meio aparecem novas coisas? Por hora, acho que é isso. Ainda tou meio confuso com a novidade, e tudo mais.